sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

ARROZ DE CARRETEIRO





·  1/2 kg de carne seca
·  3 xícaras de arroz
·  200g de lingüiça de porco
·  100g de toucinho defumado
·  1 dente de alho
·  1 colher(sopa) de banha
·  1 cebola
·  Sal
·  Salsa
·  cebolinha
·  manjerona
·  1 uma folha de louro

  1. Pique a carne seca em pedacinhos, leve ao fogo com água para duas fervuras (para retirar o excesso de sal)
  2. Troque uma terceira água e junte meia cebola, a salsa, a manjerona, a cebolinha e a folha de louro
  3. Deixe ferver bem
  4. Retire a carne, coe o caldo e reserve
  5. Leve ao fogo uma panela com a banha, aqueça, junte o restante da cebola e deixe dourar
  6. Adicione os tomates picadinhos e a carne
  7. Deixe fritar bem
  8. Junte o caldo à aproximadamente seis xícaras e o arroz
  9. Mexa, tampe e deixe cozinhar 
  10. Retire quando estiver quase seco e sirva imediatamente

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

GALOPÉ



Ingredientes:
01 galo (4 a 5kg) cortado em pedaços médios
05 kg de mãozinha de porco cortados em pedaços médios
02 colheres (sopa) de coloral
10 dentes de alho processados
04 colheres de tempero de alhos e sal
02 colheres (sopa) de gordura
02 pitadas de noz moscada
08 folhas de louro
06 cebolas médias processadas
04 pimentões médios processados
01 dose de cachaça
Caldo de 1 limão
01 molho de salsinha picada
01 molho de cebolinha picada
Farinha de milho
Preparo:
Lavar o galo e deixar escorrer. Temperar numa tigela com a metade do tempero alho e sal, a noz
moscada e o caldo de limão.
Limpar e temperar os pés de porco usando o tempero restante. Numa panela de pressão grande, refogar
a metade do alho processado, com 1 colher de coloral e a gordura, deixar dourar e a seguir acrescentar
o galo. Depois de refogado acrescentar 4 folhas de louro e água até cobrir. Deixar na pressão por
aproximadamente 20 minutos. Usar o mesmo processo com o pé de porco. Acrescentar a cachaça.
Verificar se ambos estão cozidos. Misturar em uma panela e acrescentar a cebola e o pimentão. Servir
quente acompanhado de cebolinha, salsinha e farinha de milho.

CURA RESSACA

Ingredientes:
1 pão francês
1 gomo de lingüiça de porco
1 tomate picadinho
1/2 cebola picada
1 colher de pimentão picado
1 colher de café de salsinha
E alho em rodelas a gosto
limão
Preparo:
Fazer um vinagrete com os ingredientes exceto a lingüiça. Retirar da lingüiça somente o recheio, fritar
em uma chapa. Quando estiver frita acrescentar o vinagrete e mexer. Colocar no pão e servir com um
molho de mostarda.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

DOMA RACIONAL







Há muito tempo usa-se a truculência para a doma de animais. Características de crueldade ainda são empregadas em várias partes do país. Amarra-se um animal chucro em um tronco, vendam-se os olhos, amarram-se cordas em torno da região da cernelha e cilhadouro. O peão monta no lombo do animal e o solta. O cavalo começa a pular, se debater, rodopiar no ar, tentando derrubar aquele corpo estranho de cima de si e o faz até ficar exaurido. 
Isso pode criar vários traumas no animal e para ele esteja domado e pronto para o trabalho pode demorar vários meses.
Pensando nisto muitos domadores começaram a pesquisar e criar várias técnica de domas racionais, que funcionam como interação do domador e cavalo, levando em conta um respeito mútuo entre homem e animal, que a partir desse momento passa a interpretar o que seu domador pede.
Hoje o mercado busca animais mais fáceis de lida, ou seja, sem traumas que o empeçam de ir para o trabalho, assim entra em cena o domador consciente ou o encantador de cavalos.
Uma das novas técnicas é o uso gradual de utensílios de doma que começam com o bridão de borracha mudando gradualmente ate chegar aos de metais. Colocam-se sacos de feno nas costas do animal para ele se acostumar com a presença de um corpo estranho no lombo e depois o troca por um de areia. Depois do animal mais calmo, isso demora alguns dias, o peão tenta montar e quando consegue vai deixando o animal acostumar com sua presença e mostrando que ele agora será comandado por uma rédea. Para o animal acostumar com a lida de campo usa-se uma égua madrinheira (uma égua já acostumada na lida de campo) que vai ajudar direcionar o animal, indo sempre à frente. Essa técnica é menos agressiva mas demora alguns meses para que o animal esteja pronto para lida. Geralmente isso é feito dentro de um redondel, um curral redondo, sem arestas aparentes que possam machucar o animal. O animal é amarrado em uma corda e fica dando voltas no curral, assim ele se acostuma com seu domador enquanto se aplicam as técnicas acima descritas.
Outra técnica criada por um brasileiro instrutor do SENAR- MG (serviço nacional de aprendizagem rural), Marco Aurélio, chamada de Doma por Flexionamento, usa técnicas conhecidas com adaptações. Essa técnica basicamente trabalha com conhecimento básico de anatomia e morfologia eqüina. Nessa nova técnica o peão esta em cima do animal, fazendo andar, em torno de 20 minutos.
Essa técnica consiste basicamente em fazer com que o cavalo se alongue, deixando menos tenso para a pratica da doma. O domador vai ganhando a confiança do animal aos pouco, vai interagindo ganhando a confiança, se debruça sobre o animal, tira as “cócegas” que o animal tem na região da barriga e virilha passando a mão ou uma corda, até que consegue passar para cima do animal, primeiramente deitado sobre seu lombo para que não se assuste com o corpo estranho em seu dorso, depois aos pouco, sempre fazendo carinho, se senta e começa a manejar o animal. Essa prática é rápida, mas tem que se fazer sempre com para que ele esteja sempre dócil. 

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

PARTES DO BOI


RAQUETE
Também conhecido como raqueta, ganhadora, sete, língua e segundo coió. Pode ainda ser chamado de marucha (espanhol), paleron (francês) ou blade clod (inglês). Mais musculoso que o acém, com fibras longas e gordura concentrada, é uma carne muito saborosa. A raquete, bem cozida ou moída, rende excelentes molhos, cozidos, assados, bifes e ensopados.

PEIXINHO
Também conhecido como coió, lagartinhodapá, lagarto do braço, lombinho e tatuzinho da paleta. Pode ainda ser chamado de chingolo (espanhol), jumeau (francês) ou chuck tender (inglês).Tem fibras curtas e magras, sendo mais rijo que o acém. Sendo bem cozido ou moído, o peixinho rende excelentes molhos, cozidos e ensopados. Pode ser também assado, usado como carne recheada ou escalopes ao molho madeira.

MIOLO DA PALETA
Também conhecido como centro da paleta, coração da paleta, pá, cruz machado, carne de sete, posta gorda e posta de paleta. Pode ainda ser chamado de corazón de paleta (espanhol), boule de macreuse (francês) ou shoulder clod (inglês). Tem fibras curtas e magras. Bem cozido ou moído, produz excelentes molhos, cozidos e ensopados.

PESCOÇO
Continuação do peito, tem formação muscular semelhante ao mesmo. Também chamado de cogote (espanhol), collier (francês) ou neck (inglês). Por ter estrutura muscular semelhante à do peito, pode ser usado nos mesmos tipos de pratos. Necessita de cozimento longo em calor úmido. Pode ser utilizado em sopas, guisados, cozidos, caldos, refogados, ensopados, enrolado com temperos ou assado na panela com molho.

ACÉM
Também conhecido como agulha, lombo de agulha, alcatrinha, lombo de acém, lombinho de acém e tirante. Pode, ainda, ser chamado de aguja (espanhol), basses côtes (francês) ou chuck (inglês). É o pedaço maior e mais macio do dianteiro do boi, sendo uma carne relativamente magra que deve ser cozida por calor úmido. O acém rende ótimos ensopados, picadinhos, assados, cozidos, carne moída, refogados, bifes de panela, carnes de panela, carnes recheadas ou preparadas com molho.

COSTELA
Também conhecida como costela do dianteiro, ripa de costela e assado. É a parte superior da caixa torácica do bovino, tendo ossos maiores e mais largos, e carne um pouco mais seca do que a costela ponta de agulha ou costela minga. Pode ainda ser chamada de asado ou asado de tira (espanhol), platdecôtes (francês) ou short ribs (inglês). A costela é o corte com maior variedade de sabores, texturas e aromas. Exige um tempo de cozimento mais longo, para amaciar suas fibras. É utilizada principalmente para churrasco, ou então para o preparo de carne cozida com legumes. As carnes preparadas com osso tem sempre um sabor muito especial.

COSTELA PONTA DE AGULHA OU COSTELA MINGA
Também conhecida como capa do bife, é a parte inferior da caixa torácica do bovino, tendo portanto ossos mais finos e bastante cartilagem entremeada com gordura. Conhecida como tapa de bife (espanhol), flanchet (francês) ou cube roll cover (inglês). Fica muito bem em assados, ensopados ou sopa. É considerada a ´rainha das churrasqueiras´, sendo uma carne muito saborosa para churrasco. Deve ser cozida por tempo longo, distante do braseiro, para amaciar suas fibras. A costela minga pode estar envolvida pelo matambre, facilmente reconhecido por sua cor rosada, e que deve ser retirado e preparado em separado.

MATAMBRE
O matambre tem seu nome originado do espanhol ´mata hambre´ (mata a fome), pois quando um bovino é abatido a primeira peça de carne que se retira é esta ´manta´ que envolve a costela. Quando se compra costela, o matambre é a tira de carne de cor rosada que a envolve, e que deve ser preparada separadamente. Pode ser preparada na grelha ou no espeto, cortada em tiras finas e servida como aperitivo para o churrasco. Outro preparo excelente é enrolar o matambre e recheálo com legumes, lingüiça e ovos.

PEITO
Também conhecido como granito, podendo ainda ser chamado de pecho (espanhol), poitrine (francês) ou brisket (inglês). Parte do dianteiro do boi constituída de músculos e fibras grossas e compridas. Necessita de cozimento longo em calor úmido. Pode ser usado em cozidos, caldos, sopas, refogados, enrolado com temperos e assado na panela com molho. Para churrasco ou grelha, deve ser assado com bastante calor e por várias horas. Na hora de servir, retirase a gordura, de cor amarelada.

CUPIM
O cupim é a porção de fibras musculares entremeadas de gordura situadas logo atrás do pescoço de bovinos de raça zebuína ou seus cruzamentos. É também chamado de giba ou mamilo. Tem sabor característico e paladar agradável. Deve sempre ser cozido lentamente. Muito utilizado em churrascos ou na grelha, pode ser assado enrolada em várias camadas de celofane especial para culinária que distribui o calor uniformemente e promove o cozimento da carne em seu próprio suco. Outra forma de preparo é o cozimento em panela de pressão, bem temperado ou apenas com sal refinado, e posteriormente assado no forno enrolada em papel celofane.

NOIX
Também conhecido como filé de costela, entrecote e charneira. Pode ainda ser chamado de bife ancho (espanhol), entrecôte (francês) ou cube roll (inglês). Este corte em especial, quando apresentado com osso, é chamado de bisteca ou chuleta. É uma carne muito saborosa, suculenta e macia. Tem fibras mais curtas e rijas, sendo utilizado principalmente para churrasco ou na grelha, ou como carne cozida com legumes, assados, refogados e picadinhos.

CONTRAFILÉ
Também conhecido como lombo, lombo desossado, filé curto, filé de lombo e filé. É chamado de contrafilé pois na carcaça do bovino este corte situase ´contra´ o filé mignon, ou seja, estão apenas separados pelas vértebras lombares. Pode ainda ser chamado de bife angosto ou bife de chorizo (espanhol), fauxfilet (francês) ou striploin (inglês). É uma carne macia, de sabor acentuado e que por sua camada de gordura na lateral mantém a umidade da carne. Ideal para bifes de chapa, estrogonofe, grelhados, rosbife, medalhões, churrasco, grelha e assados. Deve ser servido mal passado ou ao ponto, e assado em alta temperatura para que não enrijeça. Quando comprar contrafilé, evite os primeiros 6 a 7 centímetros do corte, perto da alcatra, pois neste pedaço há um nervo que atravessa a carne quase paralelamente à gordura, que somente será visível quando se estiver fatiando a carne. Prefira pedaços de contrafilé com gordura uniforme. Antes do preparo, remova o ´nervo´ lateral que segue longitudinalmente na carne, se acaso ainda não tiver sido retirado.

CAPA DE FILÉ
A capa de filé é um corte localizado sobre o contrafilé ou filé de costela na porção torácica. Com textura desigual e grande quantidade de nervos, prestase bem para o preparo de carnes com molho que precisam de cozimento mais longo, além de ensopados, refogados, assados, churrascos, preparo na grelha e picadinhos.

BISTECA OU CHULETA
Este é um corte especial de lombo, feito através de secções transversais do músculo com osso sem o filé mignon. É chamado de côte ou côte de boeuf em francês. É uma carne muito saborosa, macia e entremeada de gordura. Fica ótima em bifes e churrascos, preparada na grelha. Pode ser assada no forno (rosbife), sendo salgada somente no momento de levar ao forno. Procure sempre bisteca com gordura entremeada, pois é muito mais saborosa.

TBONE
É um corte especial de lombo, feito através de secções transversais do músculo com osso. O Tbone tem parte final do contrafilé de um lado do osso e a parte central do filé mignon do outro. Também conhecido como Tibone ou T. Bone. É uma carne muito saborosa, macia e entremeada de gordura. Fica ótima em bifes e churrascos, preparado na grelha.

FILÉ MIGNON
Também conhecido como filé, pode ainda ser chamado de lomo (espanhol), filet (francês) ou tenderloin (inglês). É o corte mais macio de carne bovina. Um filet mignon inteiro tem aproximadamente 2 kg. Tem sabor adocicado e menos acentuado que a alcatra e o contrafilé, é suculento e tem pouca gordura. É ideal para bifes, como tournedor, medalhão, escalope, estrogonofe e também para rosbifes, assados, refogados e picadinhos. Fica bem acompanhado de vários tipos de molhos. Para churrasco, pode entrar como um ingrediente do espetinho misto ou xixo, ou preparado em bifes grossos na grelha ou inteiro no espeto.

ALCATRA
Também chamada de alcatragrossa, coice e alcatre. A alcatra completa compreende o miolo da alcatra, a picanha e a maminha. Em francês é chamado de rumsteck e em inglês rump. A alcatra é macia e tem pouca gordura, sendo ideal para bifes, refogados, assados e ensopados. Fica excelente no churrasco, tanto no espeto ou em bifes grossos na grelha. Evite cortes finos pois a carne poderá ressecar.

MIOLO DE ALCATRA
Também conhecido como coração de alcatra e centro da alcatra. Chamada de corazón de cuadril (espanhol) ou eye of rump (inglês). O corte conhecido como baby beef provém do miolo da alcatra. Tem fibras curtas e é mais macio que o coxão mole. Ideal para bifes, churrasco ou na grelha, em assados, refogados, grelhados, e picadinhos.

PICANHA
Pode ser chamada de tapa de cuadril (espanhol) ou cap of rump (inglês). Parte macia, mais marmorizada e com capa de gordura, tem sabor acentuado. É de fácil preparo e muito suculenta. É própria para churrascos, podendo ser assada inteira ou em postas no espeto ou na grelha. É boa para assados, bifes ou carne de panela. É importante preparála com a gordura para que o sabor e maciez fiquem mais acentuados, podendose retirála na hora do consumo. Se houver ainda uma membrana prateada na parte inferior da picanha, retirea antes do preparo para evitar que a carne ´encolha´ durante o cozimento. Lembrese que a picanha pesa entre 1kg e 1,5kg, portanto se você encontrar picanhas maiores à venda saiba que na verdade há uma parte de coxão duro que não foi separada do corte sendo vendida junto.

MAMINHA
Também conhecida como ponta de alcatra, sendo chamado de colita de cuadril (espanhol), aiguillette baronne (francês) ou tail of round (inglês). Parte mais macia da alcatra, é suculenta e tem sabor suave. É boa para assados, churrasco ou na grelha, carnes de panela ou bifes servidos bem passados, pois tem maior teor de gordura. Deve ser cortada de forma correta, ou seja, contra as fibras, para acentuar sua maciez e sabor.

COXÃO MOLE
Também conhecido como chã de dentro, chã, coxão de dentro, polpa e polpão. Pode ainda ser chamado de nalga de adentro (espanhol), tranche (francês) ou topside (inglês). Com fibras curtas e macias, é um corte macio que fica bom em assados, ensopados, picadinhos, escalopes, milanesas, bifes finos e enrolados, ou então moída para refogados e molhos.

COXÃO DURO
Também conhecido como coxão de fora, chandanca, posta vermelha, perniquim, lagarto plano, lagarto chato, lagarto vermelho, chã de fora e lagarto atravessado. Pode ainda ser chamado de cuadrada (espanhol), gîte a la noix (francês) ou flat (inglês). Com fibras mais longas e rijas e gordura concentrada na parte externa, exige cozimento lento, sendo ideal para assados de panela, rosbifes, carne recheada, cozidos ou utilizado moído em molhos e refogados.

LAGARTO OU TATU
Também conhecido como lagarto redondo, lagarto paulista, lagarto branco, posta branca, paulista e tatu. Pode ainda ser chamado de peceto (espanhol), rond de gîte (francês) ou eye of round (inglês). De cor mais clara, fibras longas e magras, tem formato arredondado, alongado e bem definido. Preparo típico é a carne de panela, carne desfiada (carne louca) podendo ainda ser usado em assados e rosbifes. Pode ser recheado com lingüiça ou vegetais e ovo e assado no forno. Ainda cru e cortado em fatias bem finas, produz o famoso carpaccio.

PATINHO
Também conhecido como bochecha, caturnil, cabeça de lombo e bola. Pode ainda ser chamado de bola de lomo (espanhol), rond de tranche (francês) ou knuckle (inglês). Menos macio que a alcatra, é usado para bifes à milanesa e preparações de carne moída crua como o quibe e o steak tartar, ou então moída e cozida em refogados, molhos, bifes e assados. A parte inferior do patinho é um dos melhores cortes para escalope. Ideal também para picadinhos como o boeuf bourguignon (de origem francesa), goulash (origem húngara) ou spezzatino (origem italiana).

FRALDINHA OU VAZIO
É também chamado de aba de filé. No corte de costela minga, a fraldinha é a ponta com carne. Conhecido como vacio (espanhol), bavette d´aloyau (francês) ou thin flank (inglês). Parte constituída de feixes musculares mais grossos e longos, é um corte muito saboroso que fica bom em ensopados, picados, cozidos, carne moída, carne recheada, carne desfiada (carne louca), caldos e sopa. Pode ser assada em churrasco ou na grelha, devendo ser cortada em tiras grossas.

PACÚ
É um corte do vazio ou fraldinha. Também conhecido como bife do vazio, é chamado de bife de vacio (espanhol), bavette de flanchet (francês) e flank steak (inglês).

MÚSCULO DO TRASEIRO
Também conhecido como músculo mole. Pode ser chamado de tortuguita (espanhol), mouvant (francês) ou heel (inglês). Muito saboroso, é indicado para o preparo de molhos, ensopados, carnes de panela, papinha e também sopas.

MÚSCULO DO DIANTEIRO
também conhecido como braço e mão de vaca. Pode ainda ser chamado de tortuga (espanhol), jarret ou gîte de devant (francês) ou fore shank (inglês). Deve ser cozido por calor úmido, podendo ser moído ou cortado em bifes ou tiras. Muito saboroso, é indicado para o preparo de molhos, ensopados, refogados, assados, carnes de panela e também sopas.

GARRÃO (traseiro)
Também conhecido como músculo duro, músculo de segunda, músculo da perna e canela. Quando cortado com osso é chamado de ossobuco. Pode ainda ser chamado de osobuco (espanhol), gîte (francês) ou shank (inglês). Possui, no centro, osso com tutano que, submetido a cozimento lento, fornece pratos com molhos de muito sabor. Pode também ser usado em sopas e cozidos, produzindo caldos saborosos e gelatinosos.

GARRÃO (dianteiro)
Conhecido como brazuelo (espanhol), jumeau (francês) ou shin (inglês). Possui, no centro, osso com tutano que, submetido a cozimento lento, fornece pratos com molho de muito sabor.

RABO
Também conhecido como rabada. Chamado de rabo (espanhol), queue (francês) e tail (inglês). É uma carne com osso muito saborosa, excelente para ensopados e cozidos.