sexta-feira, 6 de novembro de 2009

cavalos e montaria


Para os amantes de cavalos um dos mais apreciados acontecimentos é o concurso de prova de marcha que acontece em exposições. Criadores colocam seus melhores animais para serem analisados por juízes, reunindo a elite da equinocultura.
Algumas raças foram analisadas na 2ª expo Carmo da Mata, sendo elas a Mangalarga Machador e a Campolina, na parte de equídeos, e ainda concurso de marcha de muares, conhecidos como mulas (cruzamento de jumento pega com éguas).
As exposições têm como finalidade verificar, pela apresentação de espécimes, o índice de melhoramento da raça e premiar os melhores animais, proporcionar a troca de experiências entre os criadores favorecendo oportunidade de negócios. Proporcionar uma integração entre as comunidades urbanas e rurais mostrando ao público a importância dos equinos nas atividades rurais e sua utilização para sela, serviço e lazer atraindo novos criadores e usuários da raça.
Nos concursos de marcha são analisados o andamento e a morfologia dos animais. Nos movimentos são olhadas as principais características do andamento como diagrama (velocidade, simetria, sequência e números de apoio de cascos no solo, sequência dos membros, número de batidas e constância do contato do animal com o solo), regularidade, simetria, comodidade, postura, rendimento (comprimento dos passos), sendo assim marchando.
O andamento analisado no concurso é a marcha, que pode ser picada ou batida. A marcha picada é mais ‘macia’ e de maior comodidade desestabilizando menos o cavaleiro inexperiente. Este andamento não deve, entretanto, ser utilizado para a equitação esportiva, pois o homem tem dificuldade de adaptação a essa marcha em esportes equestres pela falta de coordenação com o tempo do cavalo quando este estiver em um movimento acelerado. Por isso o uso da marcha picada e suas variantes são indicadas apenas para as cavalgadas, passeios e romarias, que não exigem do usuário uma equitação de precisão. A marcha batida poderá se revelar o melhor andamento para a equitação clássica. Este deslocamento, também em quatro tempos, mas com os toques dos cascos soando de dois a dois, é ótima para a equitação esportiva. A marcha batida dá a posição correta ao cavaleiro na sela e permite ao conjunto executar todas as transições com mais comodidade para o cavaleiro e uma maior harmonia do conjunto. Ainda temos a marcha de centro que é uma aproximação entre a marcha batida e a marcha picada, sendo a marcha mais perfeita, com maior tempo de tríplice apoio ou só com tríplice apoio, é a que apresenta maior comodidade ao cavaleiro, sendo a marcha que é a ideal para um cavalo.
Nas provas de marcha são avaliados os andamentos que proporcionem o máximo de conforto ao cavalo e cavaleiro; cavalo com boa atitude; cavaleiro ou amazona demonstrando boa qualidade de equitação; harmonia no conjunto cavalo – cavaleiro; o passo do animal deve ser fácil, equilibrado e com ritmo; marcha natural com bom controle de velocidade, com dissociação evidente, cômoda e desenvolta; galope médio deve ser justo, equilibrado, mantendo ritmo e a cadencia; transições suaves e equilibradas, executadas no ponto demarcado pelo árbitro.
No julgamento de morfologia será conferida a expressão racial, o conjunto de frente (cabeça e pescoço), membros, aprumos em estação e todas as proporcionalidades.
No final todos se divertem nesse tipo de evento, sendo trabalhando ou como público, pois é um modo de uma pessoa mais urbana esta perto do campo, aprendendo e participando de atividade que normalmente desconhecem, e uma maneira do campo estar expondo o que de bom está produzindo.

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